Por Luiz Santos e Hely Beltrão
Em alusão ao abril laranja, mês de conscientização contra os maus-tratos aos animais, Sandra Lima Moreira de Carvalho, integrante da APA (Associação Protetora dos Animais) em Feira de Santana, esteve na Câmara Municipal na manhã desta quarta (23), para pedir mais apoio do poder público com relação a esta pauta. Ao Conectado News, ela disse que a conscientização deve ocorrer o ano inteiro e que a situação dos animais no município é preocupante.
"O abril laranja é voltado para prevenção e conscientização contra os maus tratos aos animais, gostaria muito que não precisasse de um mês específico para conscientizar as pessoas, penso que a conscientização deve estar presente o ano inteiro, se houver um cuidado maior com os animais, não há necessidade destas ações. Em Feira de Santana há muitos animais abandonados e envenenados, maus-tratos não se restringe apenas a violência física, mas deixar de alimentar, acorrentar, sem cuidados médicos, ou seja, a maldade está em tudo que o ser humano faz de errado com eles, porque os animais só nos dão amor. Esse mês de conscientização é para mostrarmos às pessoas que precisamos fazer algo por eles, chamar atenção, mas o trabalho de conscientização é feito o ano inteiro".
Ao ser questionada sobre acidentes envolvendo animais,
Acidentes envolvendo animais, Sandra disse que a situação poderia ser amenizada se houvesse políticas públicas e uma delegacia especialziada no município para o assunto. Como não há, a maioria das pessoas prefere não denunciar.
"Temos acompanhado estas situações de animais soltos, principalmente na região da avenida Ayrton Senna, bairro Mangabeira, mas, isso acontece em toda a cidade, onde as pessoas deixam os cavalos soltos, é necessário um controle maior destas pessoas que criam estes animais, também com relação aos pássaros que são vendidos nas feiras livres, que também é uma forma de maus-tratos, não é só cão e gato. O município precisa também de uma delegacia voltada para esse tipo de denúncia, pois, se um cachorro está preso ou um cavalo em um determinado lugar, não há um órgão específico que resolva esse tipo de situação, por conta disso, muitas pessoas não dão queixa".
Diálogo com a gestão municipal
"Procuramos pela primeira vez hoje a administração municipal para tratar do assunto, a causa animal tem ganhado destaque, mas não na resolução de problemas antigos, precisamos batalhar por políticas públicas voltadas para os animais, castrações e para isso, precisamos do apoio do poder público, mas de hoje em diante, tenho fé de que as coisas serão diferentes", concluiu.
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