Caseiro é atacado e devorado por onça na região do Pantanal

Fonte: Metrópoles

Um caseiro, de 60 anos, morreu após ser atacado por uma onça em um pesqueiro particular às margens do Rio Miranda, em Aquidauana (MS). A morte de Jorge Avalo foi confirmada pela Polícia Militar Ambiental (PMA) do Estado, que encontrou pegadas do felino junto a pedaços do corpo do idoso.

Um vídeo gravado por outros caseiros da região do ataque mostra as pegadas da onça e os rastros da perseguição ao homem na fazenda. A suspeita é de que o ataque tenha ocorrido durante a madrugada de segunda-feira, 21. (Confira todos os vídeos citados no fim da reportagem)

Relembre: Moradores relatam ataque de onça na zona rural de São Francisco do Conde

Após o registro da ocorrência, equipes com peritos da PMA foram enviadas ao local do ataque, situado a cerca de duas horas de barco de Miranda. No vídeo é possível observar as pegadas da onça e rastros de sangue. Moradores ribeirinhos da região relatam a presença de onças nos arredores.

“Pode te atacar”

Uma semana antes de morrer, inclusive, Jorge também apareceu em um vídeo alertando sobre os felinos na região onde trabalhava como caseiro. Nas imagens, outro homem grava o vídeo chamando a vítima de “cunhado” e mostra rastros de duas onças ao lado da casa onde Jorge trabalhava. 

Os dois relatam nas imagens que os animais pareciam estar brigando. O homem brinca dizendo que o animal pode atacar Jorge: “Vou mandar pro Dão. A onça vai comer o Jorge, Dão!”, diz ele. “Não vai comer, não!”, responde Jorge.

Ao longo do vídeo, os dois continuam andando pela área, mostrando os rastros dos animais. O caso é investigado pelas autoridades locais. 

Durante as buscas pelo corpo de “Jorginho”, na manhã desta terça-feira (22/4), a onça que matou o caseiro na segunda-feira (21), retornou ao local onde os restos mortais da vítima haviam sido encontrados, na região do Touro Morto, Pantanal, Mato Grosso do Sul. De acordo com informações em um vídeo gravado durante as buscas, os restos mortais de “Jorginho” foram localizados com o auxílio de trilhas deixadas pela onça ao longo da mata.

O corpo da vítima estava sendo arrastado pela onça por mais de 50 metros quando os agentes chegaram ao local. A situação se agravou quando o animal, ao ser surpreendido pelos policiais e populares, teria avançado contra o grupo. Um dos homens que participava da ação foi atacado e teve o braço ferido por um golpe da onça. Segundo testemunhas, a onça só recuou após tiros serem disparados.

 

 

 

 

 

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