O vereador Ivamberg Lima (PT) manifestou-se na manhã desta quinta-feira (13), sobre o projeto de empréstimo de R$ 200 milhões, lido nesta quarta-feira (13) na Câmara Municipal de Feira de Santana. Em entrevista ao programa "Levante a Voz", da rádio Sociedade News FM, o parlamentar destacou a necessidade de transparência na destinação dos recursos antes da aprovação do projeto.
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Segundo Ivamberg, o projeto chegou à Câmara e foi lido, mas ele ainda não teve acesso ao seu conteúdo. O vereador enfatizou que, conforme o regimento da Casa, projetos dessa natureza devem vir acompanhados de um detalhamento da despesa. "Esse dinheiro vai ser utilizado para quê? O que a gente sabe é que, até ontem, pelas redes sociais, o projeto era divulgado como voltado à drenagem. Precisamos verificar se esses R$ 200 milhões realmente serão utilizados para drenagem, de que forma, quais ruas serão beneficiadas e se existe uma planilha de utilização desse valor anexada ao projeto", questionou.
O parlamentar comparou a atual solicitação de empréstimo com projetos semelhantes apresentados em gestões passadas. "Na legislatura anterior, o ex-prefeito Colbert Martins enviava projetos sem apresentar a planilha de execução e de custos, apenas mencionando que os recursos seriam para drenagem. Não podemos autorizar um empréstimo sem saber exatamente onde o dinheiro será aplicado", pontuou.
Ivamberg reforçou que sua posição será baseada na transparência do processo. "É preciso clareza sobre o que será feito com esse dinheiro. A Câmara tem a responsabilidade de autorizar ou não esse empréstimo, que, no fim das contas, é uma dívida para o município e será paga pelos contribuintes ao longo dos anos. Cabe a nós, vereadores, analisar o projeto e garantir que ele esteja condizente com as necessidades da cidade", frisou.
Sobre o último empréstimo aprovado pelo governo anterior, no valor de R$ 300 milhões, o vereador ressaltou que a execução do recurso precisa ser acompanhada de perto. "Na época, não fomos favoráveis porque não havia uma planilha detalhada de aplicação dos recursos, mas a maioria da Casa aprovou. Pelo que sei, esse dinheiro ainda não entrou nos cofres públicos, e vamos verificar isso com mais atenção", concluiu Ivamberg.
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