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Feira de Santana Reivindicações

Agentes Comunitários de Saúde cobram direitos e melhores condições de trabalho

Atualmente, cerca de 700 agentes comunitários de saúde estão na ativa, mas a quantidade ainda é insuficiente para atender a demanda do município

06/02/2025 15h44 Atualizada há 9 horas
Por: Mayara Naylanne

Foto: Luiz Santos

Na manhã desta quinta-feira (06), representantes da Associação dos Agentes Comunitários de Saúde estiveram na Câmara Municipal de Feira de Santana para cobrar direitos e melhores condições de trabalho. O grupo buscou diálogo com os novos vereadores para discutir questões como o pagamento do Incentivo Financeiro Adicional (IFA) e a Gratificação de Estímulo às Unidades de Saúde (GEUS).

Segundo os agentes, muitos profissionais ainda não receberam os valores devidos, enquanto outros receberam apenas metade do benefício. Além disso, a categoria denunciou a sobrecarga de trabalho devido à falta de profissionais, deixando cerca de 600 áreas sem cobertura. O objetivo da mobilização é garantir o cumprimento das leis e a valorização da categoria.

Silvia Marcenio de Jesus, representante da Associação dos Agentes Comunitários de Saúde, destacou que a entidade ainda está em processo de formalização e, por isso, busca diálogo com os novos membros da Câmara Municipal.

“Nós viemos aqui para conversar com os novos componentes da Câmara, porque sabemos que houve mudanças e precisamos do apoio deles. Por exemplo, tivemos a questão do IFA, aprovado no final do ano passado, mas até agora não recebemos o pagamento que deveria ter sido feito no fim do ano”, explicou Silvia.

Outro ponto levantado foi a GEUS, gratificação prevista no Estatuto do Servidor Municipal. Segundo ela, o pagamento tem sido irregular e, mesmo entre os agentes que começaram a receber, o valor foi reduzido pela metade. “O benefício previsto é de 40%, mas em dezembro e janeiro só recebemos 20%. Além disso, muitos ainda não foram contemplados. Queremos entender quais critérios foram utilizados para esse pagamento parcial e por que nem todos os agentes estão recebendo, já que a lei é de 1994, o decreto de 1995, e nós fomos efetivados a partir de 2001. Desde então, deveríamos estar recebendo esse direito”, questionou.

Atualmente, cerca de 700 agentes comunitários de saúde estão na ativa, mas a quantidade ainda é insuficiente para atender a demanda do município. “Hoje, temos aproximadamente 600 áreas descobertas. Isso gera sobrecarga, pois precisamos atender um número maior de domicílios e realizar mutirões para suprir essa lacuna. Nosso trabalho é essencial para a prevenção, envolvendo programas como o Bolsa Família e o acompanhamento de crianças”, ressaltou.

Com informações: Luiz Santos

Por: Mayara Nailanne

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