O vereador Marcos Lima (União Brasil) está sendo acusado de comprar votos para eleição à presidência da Câmara Municipal de Feira de Santana, centro norte da Bahia. A eleição está marcada para a próxima quarta-feira 1.
O parlamentar é um dos candidatos ao cargo, e de acordo com a denúncia envolve valores que devem chegar a R$ 300 mil por voto. Uma formalização da denúncia já foi representada junto à 21ª Promotoria de Justiça do Ministério Público, sob a responsabilidade da promotora Daniela Baqueiro. O documento requer a abertura de investigação para apurar as acusações e identificar os responsáveis.
O vazamento de um print de conversa no aplicativo WhatsApp é um dos principais elementos que fazem sustentar a denúncia. No contexto da mensagem, existe a indicação de um depósito feito na conta do vereador Flávio Arruda Morais, conhecido como Galeguinho SPA, também do União Brasil. O pagamento teria sido feito por intermédio da empresa "Dias Auto Car Ltda"., de propriedade do irmão de Marcos Lima.
A representação entregue ao MP pede a adoção de inúmeras providências, o que inclui a quebra do sigilo bancário e fiscal da empresa envolvida, bem como a realização de oitivas com os vereadores citados e a perícia do material apresentado. A disputa pelo cargo na Câmara Municipal de Feira de Santana geralmente é marcada por articulações e polêmicas.
O Ministério Público ainda não confirmou a abertura de qualquer procedimento formal, porém o material protocolado deve embasar uma investigação minuciosa, uma vez que de acordo com a denúncia, seria rico em informações e detalhes.
Quem também está na disputa da eleição para a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Feira de Santana é o vereador Jorge Oliveira (PRD), que como Marcos Lima foi eleito com o apoio do próximo prefeito José Ronaldo (União Brasil).
Fonte A Tarde
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