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Ações judiciais poderão surgir aos montes

Por Luiz Santos, radialista e jornalista

10/12/2024 13h54 Atualizada há 12 horas
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal

Esta reta final do mandato de presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Feira de Santana, para a Eremita Mota (PP), poderá ser marcada por ações judiciais na Justiça do Trabalho. É comum em final de mandatos os gestores, sejam prefeitos, governadores, presidentes de legislativos e até mesmo presidente da República demitirem em grande escala, economizarem os últimos centavos de real para fecharem as contas, o que eles [os gestores] não fizeram durante a maior parte do período que estiveram na gestão, deixando para fazer no apagar das luzes.

Em Feira de Santana, vários prestadores de serviços, leia-se assessores de vereadores, foram pegos de surpresa neste final de ano: demissões e mais demissões com datas retroativas. Segundo informações reveladas ao Conectado News (CN),  muitos direitos trabalhistas estão sendo desrespeitados, a exemplo de férias, aviso prévio, parcelas do 13⁰ salário e até mulheres gestantes foram demitidas. Um verdadeiro "presente de Papai Noel" desagradável para muitos que agora vão atravessar o ano novo com dívidas devido a falta de pagamento.

Para ser justo e verdadeiro, Eremita Mota não é a única a praticar esse erro. Em Itabuna, o atual prefeito Augusto Castro (PSD) demitiu mais de 2 mil funcionários. 

Ainda sobre as demissões, um grupo formado por ex-funcionários procurou um escritório de advocacia e pretende entrar com uma ação trabalhista. Já nesta terça-feira, 10, um outro grupo pretende fazer uma manifestação na Câmara Municipal. Diante disso, a pergunta que fica no ar, é: por que os gestores não procuram economizar antes para evitar que tais demissões aconteçam?

O "pior" é que essas atitudes, que geralmente terminam com ações na Justiça do Trabalho, mais cedo ou mais tarde seremos nós, os contribuintes, que pagamos. Eremita Mota sendo a primeira mulher a presidir o Legislativo feirense poderia fechar sua gestão com "chave de ouro", principalmente com a conclusão da reforma dos dois prédios pertencentes ao Legislativo. No entanto, talvez por falta de orientação técnica, pecou ao não concluir o prédio anexo e por tais demissões.

Falta de dinheiro não foi. O repasse do duodécimo de quase R$ 4 milhões caem na conta da Casa da Cidadania impreterivelmente todo dia 20. Afinal, é preciso saber administrar melhor os recursos públicos.

3 comentários
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Cidadão Há 1 dia Feira Oq tá acontecendo agora é exclusividade dessa gestão sim! Fernando Torres não exonerou ninguém no final do seu mandato como presidente. Pagou todas as verbas devidas e ainda concedeu aumento salarial, no ticket alimentação, entre outras coisas. Eremita nunca pagou um ticket natalino e agora não paga nem mesmo verbas salariais. Vários servidores com medo de não receber seu 13º e férias proporcionais
Edson Há 1 dia Feira de Santana Falta de orientação técnica? Minha equipe é muito competente! Nunca na história da Câmara de Feira ocorreram tantos erros técnicos e administrativos! Seria coincidência o afastamento dos servidores efetivos dessas funções? As exonerações dos cargos comissionados sempre ocorreram no dia 31 de dezembro e todas as verbas rescisórias foram pagas nas gestões anteriores! O nome disso é planejamento e quem fazia esse trabalho? Advinha!
De olho na cidade Há 1 dia Feira Nunca na história da Câmara houve demissão em massa e muito menos para fechar contas, muito pelo contrário final de ano era época de poder pagar abono de férias, licença prêmio, para não devolver dinheiro. Somente no final da gestão ,no último dia que se demitia os cargos comissionados pq o próximo gestor iria nomear outros. Isso de não pagar rescisão, férias, décimo, só ocorreu nessa gestão!
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