Esta reta final do mandato de presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Feira de Santana, para a Eremita Mota (PP), poderá ser marcada por ações judiciais na Justiça do Trabalho. É comum em final de mandatos os gestores, sejam prefeitos, governadores, presidentes de legislativos e até mesmo presidente da República demitirem em grande escala, economizarem os últimos centavos de real para fecharem as contas, o que eles [os gestores] não fizeram durante a maior parte do período que estiveram na gestão, deixando para fazer no apagar das luzes.
Em Feira de Santana, vários prestadores de serviços, leia-se assessores de vereadores, foram pegos de surpresa neste final de ano: demissões e mais demissões com datas retroativas. Segundo informações reveladas ao Conectado News (CN), muitos direitos trabalhistas estão sendo desrespeitados, a exemplo de férias, aviso prévio, parcelas do 13⁰ salário e até mulheres gestantes foram demitidas. Um verdadeiro "presente de Papai Noel" desagradável para muitos que agora vão atravessar o ano novo com dívidas devido a falta de pagamento.
Para ser justo e verdadeiro, Eremita Mota não é a única a praticar esse erro. Em Itabuna, o atual prefeito Augusto Castro (PSD) demitiu mais de 2 mil funcionários.
Ainda sobre as demissões, um grupo formado por ex-funcionários procurou um escritório de advocacia e pretende entrar com uma ação trabalhista. Já nesta terça-feira, 10, um outro grupo pretende fazer uma manifestação na Câmara Municipal. Diante disso, a pergunta que fica no ar, é: por que os gestores não procuram economizar antes para evitar que tais demissões aconteçam?
O "pior" é que essas atitudes, que geralmente terminam com ações na Justiça do Trabalho, mais cedo ou mais tarde seremos nós, os contribuintes, que pagamos. Eremita Mota sendo a primeira mulher a presidir o Legislativo feirense poderia fechar sua gestão com "chave de ouro", principalmente com a conclusão da reforma dos dois prédios pertencentes ao Legislativo. No entanto, talvez por falta de orientação técnica, pecou ao não concluir o prédio anexo e por tais demissões.
Falta de dinheiro não foi. O repasse do duodécimo de quase R$ 4 milhões caem na conta da Casa da Cidadania impreterivelmente todo dia 20. Afinal, é preciso saber administrar melhor os recursos públicos.
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