Uma fonte ligada ao prefeito eleito, José Ronaldo, negou, veementemente, qualquer possibilidade de que ele tenha "prometido" a Secretaria de Saúde para o Republicanos, como divulgado pelo Conectado News, nesta terça-feira.
A nota deste veículo, evidentemente, é fundamentada em informações de uma "fonte de origem republicana".
Mas, de fato, soa estranho, reconheçamos.
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Não é comum, nem recomendável, um candidato a prefeito ceda a sua secretaria mais importante, não apenas pelo maior orçamento mas por sua magnitude junto à população, para obter o apoio de um partido.
O Republicanos, é claro, teve sua relevância na campanha, mas provavelmente seria um exagero retribuir o apoio comprometendo a pasta mais estratégica da gestão.
Quem conhece José Ronaldo não dá um centavo de real na hipótese de que ele houvesse comprometido a Saúde com quer que seja, qualquer que tenha sido o tamanho do apoio.
A pasta da Saúde é simplesmente inegociável, assegura está fonte muito próxima do prefeito eleito e esse tipo de acordo não faz parte do repertório político de Ronaldo:
"Lideranças partidárias feirenses sabem que não é inteligente, e não prospera, empareda-lo com exigências que não sejam razoáveis".
O Republicanos comandou, desde que se uniu a Ronaldo, uma outra secretaria-chave, Serviços Públicos, responsável por ações de muita popularidade, a exemplo da limpeza pública, aterro sanitário, entre outros.
Manter esta pasta de forte influência sob sua tutela já seria, para o bispo Marinho, Arimateia e companhia, algo dentro de suas expectativas e do tamanho da participação do partido na refrega eleitoral recente.
Isto posto, aguardemos pelos próximos capítulos, para observar se algo dentro dessas nossas apostas se materializa, ou se grandes surpresas teremos.
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