Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (30), a ‘Operação Thorin’, que investiga um grupo empresarial do setor de mineração e comércio de minerais, acusado de sonegar aproximadamente R$ 35 milhões em impostos, especificamente o ICMS. Durante a ação, dois empresários foram presos e quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Bahia e Minas Gerais.
As investigações, realizadas pela Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), em parceria com o Ministério Público e a Polícia Civil, revelaram que o grupo utilizava manobras para ocultar bens e valores, empregando familiares e laranjas, com indícios sérios de lavagem de dinheiro.
Segundo os investigadores, as empresas envolvidas cometiam fraudes tributárias ao utilizar créditos fiscais de ICMS de forma indevida, mediante a entrada fictícia de mercadorias e a inserção de dados inexatos nos documentos fiscais, visando a redução do imposto devido.
Além disso, as empresas não realizavam o recolhimento do ICMS declarado mensalmente, optando por parcelar a dívida apenas para simular regularidade fiscal, mas sem nunca quitar os valores, resultando em um acúmulo de dívidas.
A operação na Bahia contou com a participação de três promotores de Justiça, três delegados de Polícia, oito policiais do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), além de seis servidores do Fisco Estadual e do Ministério Público da Bahia. Em Minas Gerais, o apoio foi realizado pela Cira do Estado, com um promotor de Justiça, um delegado e 17 policiais civis, além de auditores da Receita Estadual.
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