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Política “Candidatura nula”

Wellington Andrade aponta mudança no quociente eleitoral e prevê novos ocupantes para as vagas na Câmara Municipal; entenda

Andrade explicou que, apesar do partido ter cumprido a cota de gênero exigida por lei, muitas das candidatas femininas não obtiveram votos, caracterizando uma “candidatura nula”

22/10/2024 10h14 Atualizada há 2 horas
Por: Mayara Naylanne Fonte: Conectado News

Foto: Luiz Santos

Wellington Andrade, ex-secretário municipal de Agricultura e Recursos Hídricos, trouxe à tona na manhã desta terça-feira (22),  uma análise detalhada sobre o impacto da cassação dos vereadores Fernando Torres (PSD) e Correia Zezito (PL, ex-Patriota) e as consequências para a composição da Câmara Municipal de Feira de Santana. Em entrevista ao Conectado News , Andrade destacou que, com a nulidade dos votos de candidatas mulheres que não receberam votos nas últimas eleições, um novo coeficiente eleitoral deverá ser calculado.

Andrade explicou que, apesar do partido ter cumprido a cota de gênero exigida por lei, muitas das candidatas femininas não obtiveram votos, caracterizando uma "candidatura nula", o que provocou a reavaliação do coeficiente. "Isso mostra que as candidaturas foram apenas para preencher a cota, o que afeta diretamente o 
quociente  eleitoral", comentou.

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Com a redefinição desse cuociente  eleitora, Andrade projeta que as vagas deixadas pelos vereadores cassados deverão ser assumidas por Carlinhos Cabeção, que obteve mais de 1.300 votos, e Hélio Barreto, que ficou de fora da última eleição por apenas 20 votos. “Carlinhos Cabeção não atingiu inicialmente os 10% do coeficiente eleitoral, mas com a nova fórmula ele deverá atingir. Hélio Barreto, por sua vez, também deve se beneficiar dessa redução do coeficiente”, afirmou.
Prós e Contras do Novo Cenário

Vantagens:

* A revisão do quociente  eleitora eleitoral trará mais justiça na ocupação das cadeiras, já que candidatos com significativa votação, como Carlinhos Cabeção e Hélio Barreto, terão a chance de assumir.

* Corrige distorções geradas por candidaturas sem impacto eleitoral, garantindo que os votos válidos tenham mais peso na representação legislativa.

Desvantagens:

 * A decisão final ainda depende do entendimento do juiz, o que pode gerar incerteza até o julgamento. Andrade mencionou que, embora o cenário pareça matematicamente definido, há sempre a possibilidade de interpretação diferente pelo magistrado.

* A nulidade dos votos femininos expõe uma falha nas estratégias partidárias, que podem ser vistas como manobras para burlar a lei de cota de gênero, o que pode impactar negativamente a imagem do partido.

Andrade concluiu afirmando que, do ponto de vista técnico, o caminho mais provável é a nomeação dos dois candidatos mencionados até o fim do ano. No entanto, o resultado ainda dependerá de uma decisão judicial.

Com informações: Luiz Santos

Por: Mayara Silva

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Lourdes Santana Há 2 horas FEIRA de Santana Fico triste.por isso que não colocou meu nome na política,as mulheres colocar por conta da cota,mais os presidente não ajudam eles em todos os sentidos.e os candidatos deixam elas sem o seu apoio.
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