Por Luiz Santos, Radialista e Jornalista
Escrevemos algumas vezes sobre compra de votos, o que é corrupção, crime previsto em lei. Desde criança que ouço e vejo falar sobre políticos corruptos. Mas, o quer dizer do eleitor que vende seu voto? Às vezes por um valor que ele [o eleitor] entende ser razoável.
Em alguns casos dificilmente o eleitor é punido, pois “sempre” é considerado como vítima do sistema, um coitadinho. Também não vemos punição para o corruptor. A pessoa que é beneficiada, no primeiro momento, ao vender o voto, fica vulnerável, não pode nem deve cobrar nada do político.
Informações chegadas ao Conectado News (CN) dão conta que em um município próximo de Feira de Santana, um empresário, filho de uma candidata a vereadora, praticamente comprou toda a produção de blocos de cimento de uma determinada fábrica para doar aos eleitores/as que fecharem acordo em votar em sua “mainha”. Com isso, a fábrica de blocos está trabalhando praticamente 24 horas por dia para dar conta do recado, inclusive com contratação de mais funcionários para conseguir atender a demanda.
É fato que a prática de vender o voto por saco de cimento, atendimento médico, dentadura, telhas e tantas outras coisas, é velha e acontece praticamente em todos os municípios brasileiros. Quiçá, só acaba no dia que o eleitor ou a eleitora se conscientizar da importância do voto e das consequências de atitudes indevidas, como "trocar" o voto por qualquer benesse.
Quanto ao empresário, que está tão abastecido com a "gronolina", fruto do trabalho desonesto e negociatas, este, pagou ao proprietário da fábrica de blocos, segundo informações colhidas, à vista, em espécie, para não deixar rasto, provas. Segundo vizinhos da fábrica de blocos de cimento, a movimentação, o entra e sai de veículos, é enorme e tem chamado atenção da vizinhança.
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