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"É preciso que o Estado aprenda a fazer e respeite as pessoas", diz Colbert Martins durante apresentação das ações da saúde do município

Feira de Santana

19/09/2024 10h32 Atualizada há 8 horas
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Reprodução Youtube PMFS
Reprodução Youtube PMFS

Aconteceu na manhã desta quinta (19), coletiva de imprensa para divulgação do balanço das ações realizadas pela Prefeitura Municipal de Feira de Santana dos 4 anos da gestão Colbert Martins (sem partido). Além do prefeito, estiveram presentes a secretária Municipal de Saúde, Cristiane Campos, a coordenadora de UPAS e Policlínicas, Vera Galindo, coordenadora da Central de Regulação Municipal, Suzane Oliveira, Ícaro Lima, Coordenação de Assistência Farmacêutica, Thaís Borges,  coordenadora da Vigilância Sanitária, Carlita Correia - Vigilância Epidemiológica, a coordenadora do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Maiza Macêdo, Gilberte Lucas - Presidente FHFS - Fundação Hospitalar de Feira de Santana, entre outros, que estiveram apresentrado os resultados de suas respectivas áreas.

O prefeito Colbert Martins, afirmou que os números são bastante expressivos e alfinetou o governo do Estado, afirmando que este não faz a sua parte.

"Morte na regulação, isso depende do governo do Estado, temos um limite de atendimento, muitas pessoas chegam atingidas por tiros e morre em nossas  policlínicas, a insegurança pública do Estado mais violento do Brasil que é a Bahia e Feira de Santana está no epicentro dessa violência, somos a primeira linha, estamos prontos para o atendimento, principalmente nos casos mais graves e não há porta fechada em nossas unidades de saúde, estão abertas o tempo inteiro mesmo com as maiores dificuldades, inclusive nos distritos de Maria Quitéria e Humildes, temos atendimento de urgência e emergência, é importante que o estado tenha a competência porque há regulação em vários estados do país, mas é a regulação do estado da Bahia que mais mata no Brasil, isso precisa acabar, realizamos um trabalho de urgência e emergência cuja responsabilidade maior é do estado, mas é preciso que o Estado aprenda a fazer mais rapidamente e respeite as pessoas para evitar um número de óbitos maior".

Acompanhe os resultados abaixo:

Cristiane Campos, Secretária Municipal de Saúde

"Até o dia 13 de setembro deste ano, ultrapassamos a marca de 3 milhões e 700 mil atendimentos, contabilizando os últimos quatro anos, em 2021, foram investidos na saúde, R$ 344 milhões, em 2022, R$ 427 milhões e nos anos de 2023 e 24, R$ 527 milhões, totalizando em 4 anos, o valor de R$ 1.8 bilhão de reais, direcionados para as unidades de saúde, como UPAS (Unidade de Pronto Atendimento) e policlínicas, como também na ampliação dos locais. 

Atenção Primária à Saúde

"Nas 103 unidades de saúde do município foram realizados até o dia 13 de setembro, 490 mil atendimentos, um total de 1,5 milhão. No início da gestão, eram 3 unidades de Saúde na Hora, agora são 7, funcionando até as 21h e 7 unidades básicas de saúde  funcionando com horário estendido até às 18hs. Ambulatório de Diabetes 4.938 pacientes acompanhados. TFD (Tratamento Fora do Domicílio), mais de 8 mil pacientes transportados até o dia 13 de setembro, em 4 anos, 33 mil. Para este serviço a Prefeitura possui: 4 ônibus, 4 ambulâncias e 2 carros particulares".  

Coordenadora de UPAS e Policlínicas, Vera Galindo

"Até o dia 01 de setembro, foram realizados mais de 2,2 milhões de atendimentos, totalizando em quatro anos, mais de 11 milhões, nas policlínicas, foram contabilizados mais de 7 milhões de atendimentos, nas UPAS, 4 milhões, temos um ambulatório de especialidades que contabiliza mais de 200 mil atendimentos mês. As doenças mais atendidas nas urgências e emergências do município são infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), infecções respiratórias, viroses diversas e doenças renais. A média de espera na regulação é de 7 dias, Segundo dados de 2022 até a presente data, em 2022 foram 439 óbitos aguardando a regulação, em 2023 281 óbitos e no presente momento estamos com 216 é óbitos, o tempo maior de espera em agosto foi de 30 dias, sendo a média de idade 60 anos, temos 87 leitos nas UPAS e policlínicas, sendo 14 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva)".

Suzane Oliveira, coordenadora da Central de Regulação Municipal

Em 4 anos, mais de 1.5 milhão de atendimentos entre exames e consultas.

Ícaro Lima - Coordenação de Assistência Farmacêutica

"Em 2024, foram distribuídos nas unidades de saúde mais de 16 milhões de medicamentos, em 4 anos, 145 milhões. Este ano foram investidos mais de R$ 4,3 milhões, totalizando em 4 anos, R$ 40 milhões".

Thaís Borges,  coordenadora da Vigilância Sanitária

"Foram realizadas em 2023: 3.118 inspeções, em 2024, 1.317. Licenciamento Sanitário inicial: 259 em 2023, 150 em 2024. Renovação: 1023 em 2023 e 582 em 2024".

Autuações e penalidades: 

2023: 650, em 2024, 268.

Carlita Correia - Vigilância Epidemiológica

"Em 2024, 300 mil pessoas foram vacinadas, em 4 anos, 2 milhões. Quanto aos atendimentos realizados pelos programas de Vigilância Epidemiológica, até o dia 13 de setembro, foram realizados 114 mil, em 4 anos, 678 mil".

Dengue

"Em 2023, foram registrados 3.083 casos confirmados, em 2024, até 17 de setembro, 7.127. Foram entregues, 12.200 capas para caixas d’água, agentes realizaram mais de 816 mil visitas e mais de 25 mil vacinas foram aplicadas, 1.618 ruas foram contempladas pela ação do moto fumacê, que começou a operar em julho de 2024".

Vacinação Antirrábica

"Até o presente momento, mais de 44 mil animais foram vacinados, totalizando mais de 139 mil em quatro anos. Em 4 anos, mais de 1.500 animais mortos foram removidos".

Atendimento Rede Caps (Centro de Atenção Psicossocial)

38 mil até 13 de setembro, 138 mil em 4 anos.

SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) - Coordenadora Maiza Macêdo

"4 ambulâncias de suporte avançado, 15 suporte básico e 1 moto. Tempo de resposta atendimento: 15 minutos. Nos últimos 4 anos, profissionais passaram por 203 capacitações".

Gilberte Lucas - Presidente FHFS - Fundação Hospitalar de Feira de Santana - Hospital Inácia Pinto (Hospital da Mulher)

"37 mil atendimentos até 13 de setembro, sendo 182 mil em quatro anos; até 13 de setembro, 2.638 partos normais, 15 mil em 4 anos. Cesáreas: 2.190, em quatro anos, 12 mil. Neonatal, 790, em quatro anos 3 mil. Atendimentos pediátricos: 15 mil, em quatro anos, 71 mil. Laboratório: 427 mil exames, até 13 de setembro, em 4 anos, 1,8 milhão. Cirurgias eletivas, 39 mil, em quatro anos 180 mil. No CMPC (Centro Municipal de Prevenção ao Câncer), foram realizados até 13 de setembro, mais de 39 mil atendimentos, em quatro anos, 180 mil; No CMDI (Centro Municipal de Diagnóstico por Imagem) até o dia 13 de setembro 67 mil atendimentos, em quatro anos, 300 mil. Ambulatório Especialidades Saúde da Mulher: 44 mil atendimentos, sendo 217 mil em quatro anos. Casa de Parto inaugurada em julho deste ano, até o dia 13 de setembro: mais de 70 atendimentos. Com todas ações citadas, o investimento total foi de R$ 13 milhões de reais".

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