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Conheça redes sociais alternativas ao X (antigo Twitter) após ordem de suspensão do aplicativo por Alexandre de Moraes

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31/08/2024 14h36 Atualizada há 2 semanas
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Threads e no Bluesky são 'rivais' do X — Foto: Arquivo Pessoal
Threads e no Bluesky são 'rivais' do X — Foto: Arquivo Pessoal

Fonte: G1

A rede social X começou a ser suspensa já no início da madrugada deste sábado (31). Clientes de operadoras, como Vivo, Claro e Oi, relataram a queda do antigo Twitter no início da madrugada.

A suspensão do X foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na última sexta-feira (30) e vale até a rede cumprir ordens judiciais, pagar multas e indicar um representante no país.

Embora a suspensão tenha começado, o X ainda podia ser acessado por alguns usuários até a última atualização desta reportagem. Conforme o site Downdetector, que monitora e informa interrupções de serviços online, houve um pico de usuários reportando falha para acessar o X às 0h10.

A suspensão do serviço não acontece instantaneamente. As operadoras têm que impedir o acesso dos clientes a todos servidores da rede social, incluindo tanto o que é acessado pelo navegador quanto o que é armazenado no celular.

Para alguns usuários que já estão sem acesso, o site ou aplicativo chegam a mostrar o template do X, mas não carrega as postagens e perfis. Comprado pelo bilionário Elon Musk em 2022, o X, que até pouco tempo era chamado de Twitter, não divulga o seu número de usuários. Mas consultorias estimam que sejam 20 milhões no Brasil, um dos principais mercados da rede social no mundo.

Às 3h46, Musk usou o X para dizer que vai começar a publicar no domingo (1º) o que ele chama de "longa lista de crimes" do ministro do STF. "Obviamente, ele não precisa obedecer às leis dos EUA, mas precisa obedecer às leis do seu próprio país. Ele é um ditador e uma fraude, não um juiz", atacou.

Alternativas

O Threads e o Bluesky são os principais rivais do X. O primeiro foi lançado em 2023 e pertence à Meta, de Mark Zuckerberg, a mesma empresa que controla Instagram, Facebook e WhatsApp. Para ter uma conta nele, é preciso ter perfil no Instagram.

Já o Bluesky surgiu em 2019, criado pelo X (então Twitter), e se tornou uma empresa independente em 2021. Ele começou a ganhar mais adeptos depois que Elon Musk, que comprou o Twitter em 2022, decidiu limitar o número tuítes que um usuário com perfil não verificado poderia ler por dia. Inicialmente, era preciso entrar numa "fila de espera" e ter o convite de um amigo para entrar. Isso caiu em fevereiro deste ano.

Bloqueio é uma decisão inédita no Brasil?

Não, outras plataformas já foram suspensas pela Justiça no país. O WhatsApp, por exemplo, já foi alvo de decisões parecidas em 2015 e 2016. O Telegram, por sua vez, foi suspenso no Brasil por alguns dias em 2022 e em 2023 por não cumprir decisões judiciais. Uma das ordens, que deixou o app fora do ar por dois dias, foi emitida por Moraes depois que o serviço não derrubou três perfis usados para disseminar notícias falsas.

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