Por Hely Beltrão
Na semana passada, trouxemos a tona, denúncias de situações ocorridas no Instituto de Educação em Tempo Integral Gastão Guimarães, a primeira, relativa a senhora Jandira Carla, mãe de um garoto com TEA (Transtorno do Espectro Autista), que relatou ao Conectado News, que seu filho, diagnosticado com seletividade alimentar, foi impedido de consumir alimentos trazidos de casa dentro da unidade escolar pela então diretora, Alfreda Xavier.
Em outro momento, trouxemos denúncias sobre a negativa de documentação a uma outra mãe que tem filho com TEA e um outro caso de uma mãe e um aluno que registraram Boletim de Ocorrência após serem agredidos dentro da unidade escolar.
Na manhã desta quinta (29), fomos procurados por Franceli Santos da Conceição, relatando que seu filho que possui TEA foi agredido por uma professora com um tapa no rosto, na tarde de quarta (28), no Colégio Estadual de Tempo Integral, Ana Angélica Vergne de Morais, recentemente inaugurada no bairro Campo Limpo. À nossa reportagem, ela descreveu como tudo ocorreu, registrou um Boletim de Ocorrência e pede providências.
"Meu filho, que estuda no Colégio Estadual de Tempo Integral Professora Ana Angélica Vergne de Morais, foi agredido na quarta (28), dentro da sala de aula pela professora da matéria de porcentagem de nome Audilene, com um tapa no rosto por questionar uma nota em um trabalho que ele tinha feito, ela disse que não, a professora reagiu dessa forma, meu filho é autista, não fez nada com ela, não destratou, sempre trata todos os funcionários com respeito, não sei o motivo pelo qual ela fez isso, estou pedindo justiça, quero que o governador Jerônimo Rodrigues (PT), a Secretaria de Educação (SEC), o Ministério Público da Bahia (MPBA) e o Conselho Tutelar, entrem no caso. Ainda por cima, o vice diretor Adriano, que estava na unidade de ensino na hora do fato, tratou com descaso, mandou o menino embora para casa e ficou dizendo que era coisa da cabeça do menino, quando liguei para escola, me pediram para retornar no outro dia, tentando abafar o caso, fui direto na delegacia no mesmo dia, registri o Boletim de Ocorrência, vou dar andamento no caso peço justiça, a escola está uma bagunça, não tem câmera de segurança, os alunos estão depredando a unidade escolar, que é grande, só tomarão providência quando aconteceu alguma coisa, um aluno ser esfaqueado, um estupro ou coisa pior, pois os alunos estão completamente fora de controle, não ficam dentro das salas de aula, somente vagando pela escola, não estão respeitando os funcionários, não tem pessoas para controlá-los. A professora agrediu meu filho de forma covarde por ele não saber se defender, porque que ela não bateu em um daqueles meninos grandes, os valentões?", disse.
Realizamos contato com a direção da escola, onde fomos atendido por uma professora de prenome Claudiane, que nos informou que o diretor da escola não se encontrava e que somente a SECOM (Secretaria de Comunicação) poderia se manifestar sobre o caso. De acordo com Murilo Cerqueira, diretor do NTE 19 (Núcleo Teritorial de Educação), o caso já está sendo apurado.
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