Sexta, 22 de Novembro de 2024
(75) 99168-0053
Educação Denúncia

Denúncia: mãe de autista registra Boletim de Ocorrência após professor agredir filho em escola estadual em Feira

Ocorrências Policiais

29/08/2024 15h26 Atualizada há 3 meses
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Foto: Feijão Almeida/GovBA
Foto: Feijão Almeida/GovBA

Por Hely Beltrão

Na semana passada, trouxemos a tona, denúncias de situações ocorridas no Instituto de Educação em Tempo Integral Gastão Guimarães, a primeira, relativa a senhora Jandira Carla, mãe de um garoto com TEA (Transtorno do Espectro Autista), que relatou ao Conectado News, que seu filho, diagnosticado com seletividade alimentar, foi impedido de consumir alimentos trazidos de casa dentro da unidade escolar pela então diretora, Alfreda Xavier.

Em outro momento, trouxemos denúncias sobre a negativa de documentação a uma outra mãe que tem filho com TEA e um outro caso de uma mãe e um aluno que registraram Boletim de Ocorrência após serem agredidos dentro da unidade escolar.

Na manhã desta quinta (29), fomos procurados por Franceli Santos da Conceição, relatando que seu filho que possui TEA foi agredido por uma professora com um tapa no rosto, na tarde de quarta (28), no Colégio Estadual de Tempo Integral, Ana Angélica Vergne de Morais, recentemente inaugurada no bairro Campo Limpo. À nossa reportagem, ela descreveu como tudo ocorreu, registrou um Boletim de Ocorrência e pede providências.

"Meu filho, que estuda no Colégio Estadual de Tempo Integral Professora Ana Angélica Vergne de Morais, foi agredido na quarta (28), dentro da sala de aula pela professora da matéria de porcentagem de nome Audilene, com um tapa no rosto por questionar uma nota em um trabalho que ele tinha feito, ela disse que não, a professora reagiu dessa forma, meu filho é autista, não fez nada com ela, não destratou, sempre trata todos os funcionários com respeito, não sei o motivo pelo qual ela fez isso, estou pedindo justiça, quero que o governador Jerônimo Rodrigues (PT), a Secretaria de Educação (SEC), o Ministério Público da Bahia (MPBA) e o Conselho Tutelar, entrem no caso. Ainda por cima, o vice diretor Adriano, que estava na unidade de ensino na hora do fato, tratou com descaso, mandou o menino embora para casa e ficou dizendo que era coisa da cabeça do menino, quando liguei para escola, me pediram para retornar no outro dia, tentando abafar o caso, fui direto na delegacia no mesmo dia, registri o Boletim de Ocorrência, vou dar andamento no caso peço justiça, a escola está uma bagunça, não tem câmera de segurança, os alunos estão depredando a unidade escolar, que é grande, só tomarão providência quando aconteceu alguma coisa, um aluno ser esfaqueado, um estupro ou coisa pior, pois os alunos estão completamente fora de controle, não ficam  dentro das salas de aula, somente vagando pela escola, não estão respeitando os funcionários, não tem pessoas para controlá-los. A professora agrediu meu filho de forma covarde por ele não saber se defender, porque que ela não bateu em um daqueles meninos grandes, os valentões?", disse.

Realizamos contato com a direção da escola, onde fomos atendido por uma professora de prenome Claudiane, que nos informou que o diretor da escola não se encontrava e que somente a SECOM (Secretaria de Comunicação) poderia se manifestar sobre o caso. De acordo com Murilo Cerqueira, diretor do NTE 19 (Núcleo Teritorial de Educação), o caso já está sendo apurado.

10 comentários
500 caracteres restantes.
Comentar
CiceliHá 3 meses Feira de Santana, BA.Pergunta: - O aluno com TEA fez exame de corpo de delito que confirma o suposto tapa que levou no rosto? - A professora foi ouvida, para contar sua versão dos fatos? - Há testemunhas? Elas tbm foram ouvidas? Então, como um site jornalístico publica uma manchete afirmando que a professora agrediu um aluno? É preciso ter responsabilidade sobre determinadas matérias. Um “equívoco” pode custar a carreira ou até a vida de um profissional.
Roberio Há 3 meses Feira de santana A mãe agindo de má fé em quê??? Vcs que estão agindo acusando fazendo comentários ofensivo.Uma mãe agindo querendo justiça, pois se fosse com o filho dela o que ela faria!!! QUEM NÃO DEVE NÃO TEME A VERDADE SEMPRE VEM A TONA. Porquê em momento nenhum a mãe foi procurada pela direção para esclarecer muito estranho isso o que eles querem esconder? Do que tem medo?? Fica aqui minha indignação,quero está agindo de má fé são eles por esconder e omitir o que aconteceu.
CavalieriHá 3 meses Feira de SantanaAldilene é uma excelente profissional e uma excelente pessoa, e tenho total certeza que a mesma nunca tomaria uma atitude dessas, somente que convive com a professora Aldilene é uma pessoa totalmente calma e nunca destratou nenhum aluno. Uma professora muito querida pelos alunos da instituição, ou a mãe está agindo de má fé ou o aluno se equivocou por ter alguma sensibilidade ao toque.
Franceli Há 3 meses Feira de Santana BA TEm lobos em pele de ovelhas tem muita gente que finge o que não é,a maioria das crianças e adolescentes que sofrem abusos , agressões vem de pessoas que não tem histórico nenhum de mau conduta,de pais , avós,tios etc vigie seus filhos pois temos que ouvir e acreditar sim no que estão falando,pois pode ser um pedido de socorro antes que seja tarde de mais, infelizmente nem todos é ouvindo é compreendido acolhido , quando o socorro vem já é tarde de mais.
Gustavo Há 3 meses Feira de Santana Quem tem algum problema mental deve ser a professora que agrediu o aluno dentro da sala de aula isso sim,através de justiça de que os fatos sejam esclarecidos pois pra julgar é fácil quando não acontece com a gente, sr a professora estava estressada não vai dá aula se está com algum problema de ordem pessoal não desconte em quem não tem nada haver bom isso, principalmente em cima dos alunos. DEIXA QUE DEUS VAI CUIDAR QUEM TEM RAZÃO NÃO PRECISA TEMER POIS A VERDADE SEMPRE APARECE.
Mostrar mais comentários
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.