As recentes denúncias da mãe de um garoto autista, outras de agressão, publicadas pelo Conectado News, além de um protesto de alunos do Instituto de Educação em Tempo Integral Gastão Guimarães, motivaram o afastamento da então diretora Alfreda Xavier, na semana de 18 de agosto. Fontes de dentro da unidade escolar, disseram à nossa reportagem em condição de anônimato, que o ambiente está mais agradável, leve e tranquilo sem a gestora.
Um coletivo de professores da instituição, divulgaram carta aberta ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), pedindo apuração rigorosa das denúncias. Leia abaixo:
Indignação e repúdio são as palavras que definem o sentimento do coletivo de docentes do Instituto de Educação em Tempo Integral Gastão Guimarães, instituição de ensino público centenária de Feira de Santana, nesse momento triste e doloroso de sua história na educação baiana.
Professor Jerônimo Rodrigues, é nessa condição de igualdade de classe que nos reportamos a Vossa Excelência. O senhor estudou nas escolas públicas Instituto de Educação Régis Pacheco e Colégio Polivalente em Jequié, cursou sua graduação na UFBA (Universidade Federal da Bahia) foi professor do Colégio Municipal Américo Souto em Aiquara, e faz parte do quadro de professores da UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana) deixando na educação um importante legado, reconhecido por nós docentes do Gastão Guimarães.
É no mínimo, inesperado, que um professor, no exercício de governador do estado da Bahia, com essa expressiva trajetória ligada a educação pública, dê o silêncio como resposta às famílias, estudantes, professores, funcionários, à sociedade baiana e feirense como um todo, diante de todas as denúncias publicizadas envolvendo a gestora da unidade escolar: ao longo de 11 anos, essa instituição de grande importância para a cidade de Feira de Santana e estado da Bahia está exercida à liderança tóxica exercida pela atual gestora e suas consequências para a saúde emocional e o bem-estar da comunidade escolar.
As denúncias ora apresentadas aos órgãos competentes precisam ser apuradas de forma clara e transparente. Clamamos por medidas no sentido que se investigue as denúncias correlatas atinentes à supressão de direitos assegurados às pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) venda de fardamento escolar diferente do que é distribuído gratuitamente pela Secretaria de Educação, imposição da taxa para emissão de segunda via de carteira de identificação do discente e demais queixas aparentemente análogas a assédio moral dirigido a professores, suposta rasura de documentos internos, tais como provável modificação de notas de resultados de avaliações escolares, provável modificação de notas de resultados de avaliações escolares, provável modificação da redação de atas de reunião do conselho de classe, bem como a não divulgação da prestação de contas a comunidade escolar.
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