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Polícia El Patron

Operação Conjunta entre PF, MPBA e PMBA cumpre mandados em Feira de Santana em quinta fase da Operação El Patron

Ocorrências Policiais

09/08/2024 09h03 Atualizada há 1 mês
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Ascom PF
Ascom PF

Por Hely Beltrão

Na manhã desta sexta (9), foi cumprido mandado de busca e apreensão em mais um desdobramento da Operação “El Patrón”, em ação da Polícia Federal, em conjunto com Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do seu GAECO, a Força Correicional Especial Integrada (Force) da SSP/BA e a Receita Federal, na cidade de Feira de Santana/BA.

A medida foi autorizada pela 1ª Vara Criminal de Feira de Santana com a finalidade de aprofundar as investigações sobre o uso de armas de fogo de uso restrito por grupo criminoso atuante em Feira de Santana e região. Durante a diligência, foram apreendidos documentos e objetos que poderão fornecer provas adicionais sobre os crimes de posse e porte ilegal de armas de fogo e o envolvimento dos acusados em outros ilícitos.

Em 29 de junho deste ano, ocorreu a Operação Hybris III, com o objetivo de dar continuidade às investigações para identificar outros possíveis envolvidos na organização criminosa. Com a de hoje, a PF contabiliza cinco operações no âmbito da El Patron, tendo sido deflagrada a segunda fase, no dia 09 de abril com o nome de Operação Hybris, na qual foi apontado um suposto envolvimento de um militar de alta patente em Feira de Santana e a terceira, de nome Hybris II, em 22 de abril.

Além do deputado estadual Binho Galinha (PRD), alvo principal da operação, que está em liberdade por conta do foro privilegiado, foram presos alguns policiais militares envolvidos no esquema, sendo transferidos para um presídio federal em 16 de janeiro de 2024.

Além dos desdobramentos na parte de investigação, a operação sofreu alguns reveses no âmbito judicial, a exemplo da desistência de dois magistrados que se declararam suspeitos de julgar os casos alegando foro íntimo, a primeira declaração de suspeição foi do juiz Wagner Ribeiro Rodrigues no dia 02 de maio, a segunda, foi no dia 22 do mesmo mês, onde a juíza Ivonete de Souza Araújo declarou-se impedida pelo mesmo motivo. Somente em 11 de junho, a juíza Márcia Simões Costa assumiu o caso, já atuando no processo, retirando o sigilo de todos os feitos relacionados.

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