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Feira de Santana Saúde

Prefeitura de Feira de Santana realiza operação para combater criadouros do Aedes aegypti

Carcaças de veículos abandonados são alvo de ação que envolve diversas secretarias municipais em resposta a denúncias de moradores

25/07/2024 16h14
Por: Heber Araujo
Divulgação
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A Prefeitura de Feira de Santana realizou uma operação nesta quinta-feira (25) em um pátio com carcaças de veículos abandonados no bairro Jardim Cruzeiro, próximo à antiga Cesta do Povo. A ação foi uma resposta a denúncias de moradores preocupados com os potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. A operação contou com a participação das secretarias municipais de Serviços Públicos, Desenvolvimento Social, Saúde, Meio Ambiente, Prevenção à Violência, por meio da Guarda Municipal, e Superintendência de Trânsito (SMT).

Denilton Brito, secretário interino de Serviços Públicos, destacou que o objetivo principal era remover todos os veículos do local e realizar uma limpeza completa. No entanto, ao identificar que os veículos possuíam Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM) ativo, Brito informou que um relatório será encaminhado ao Governo do Estado, uma vez que a área pertence a um ente federativo. Em janeiro deste ano, o Governo Municipal teve que demolir um muro comprometido pelas intensas chuvas, fato também comunicado ao governador.

Além dos riscos de saúde pública, o local tem sido frequentado por supostos usuários de drogas, conforme constatado pelos técnicos da Assistência Social e relatado pelos moradores. A situação agravou-se após a derrubada do muro, aumentando a insegurança na região. "Este é outro problema que o local vem causando", afirmou Denilton Brito, salientando a necessidade de intervenção para resolver as múltiplas questões associadas ao pátio abandonado.

Cristiane Campos, secretária de Saúde, expressou preocupação com a situação, especialmente após a cidade registrar sete óbitos por dengue este ano, além do aumento de casos da doença. "A situação que encontramos aqui é um caso de saúde pública, a qual temos que agir o mais rápido possível. Diante das chuvas não foi possível realizar o trabalho para averiguar os focos de dengue, mas vamos esperar cessar para dar continuidade", assegurou Campos. A ação visa prevenir novos casos e proteger a população de futuros surtos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

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