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Justiça Sindicato

Após denúncias de assédio, sindicalistas são proibidos pela Justiça de frequentar sede de sindicato em Feira

Feira de Santana

23/07/2024 09h11
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
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O presidente Thiago Azevedo e o tesoureiro Fábio Dias Souza, foram proibidos pela Justiça de adentrarem as dependências do Sindicato do Metalúrgicos de Feira de Santana. De acordo com a decisão proferida pela juíza do trabalho Maria Lúcia Berov, no domingo (21) após, segundo a parte queixante, encabeçada pelo vice presidente Josenilton Ferreira Pereira, os citados terem comparecido à sede do sindicato acompanhados por seguranças armados, acusações de assédio sexual contra uma das funcionárias, entre outras. A decisão ratifica uma outra que foi publicada pela magistrada na quinta (18), que proibe o presidente e o tesoureiro de se aproximar a menos de mil metros do sindicato sob pena de multa de R$ 60 mil reais.

Em contra partida, a parte acusada, entrou com uma ação na segunda instância,  requerendo que o grupo encabeçado pelo vice presidente não tivesse acesso a ata de reunião utilizada no dia 03/05/2024 e que este queria utilizar dinheiro do sindicato para sua campanha a vereador, teve decisão favorável publicada no dia 19/07/2024.

Ao ser indagado sobre a informação divulgada pelo tesoureiro e presidente, que a decisão do dia 19 anulava a do dia 18 por ser de segunda instância, Josenilton esclareceu, afirmando tratar-se de situações diferentes e que a decisão do afastamento de Fabio e Thiago está mantida pela Justiça. Já o grupo encabeçado pelo presidente e pelo Tesoureiro, afirmou o contrário, que a decisão os mantém no exercício da função e nega as acusações de assédio.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Sindicato dos Metalúrgicos de Feira de Santana e Região esclarece que a decisão proferida pela 4ª Vara do Trabalho de Feira de Santana, em 19 de julho, que suspendeu os mandatos do presidente Thiago Azevedo e do tesoureiro Fábio Dias, baseou-se em uma "ata" de reunião que desde o dia 18 de julho tinha tido seus efeitos SUSPENSOS pela desembargadora do TRT 5. 

A decisão proferida em Mandado de Segurança pela desembargadora, além de suspender os efeitos da ata, reconheceu o direito do Presidente e do Tesoureiro em permanecerem no exercício de seus cargos. 
Acredita-se, portanto, que a decisão da 4ª Vara de Feira somente foi proferida em razão do desconhecimento da decisão proferida pela desembargadora, no dia anterior.  O que há é uma tentativa criminosa de afastamento dos membros, por meio de uma “Ata de Reunião” forjada. 

Há uma tentativa de Golpe em curso

A diretoria vem sofrendo reiteradas acusações infundadas. O objetivo é pelo desgaste da atual gestão, por razões político-eleitoreiras. Depois que o vice-presidente decidiu se candidatar ao cargo de vereador e teve apoio financeiro negado pela direção, bem como à diretora que também é candidata pelo município de Conceição do Jacuípe, um pequeno grupo se formou para tomar na força as rédeas do sindicato. 

Acusações infundadas como falta de transparência, perda de um importante processo que ainda tramita na justiça e crimes contra a moral de membros deste sindicato, são mentirosas e estão sendo combatidas judicialmente. Não é verdade que mulheres foram assediadas moral ou sexualmente por membros da diretoria e nem mesmo a promotoria de justiça do Ministério Público da Bahia (MP-BA) encontrou elementos concretos para levar a denúncia adiante.

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