A disputa eleitoral em Feira de Santana neste ano de 2024 está realmente atípica e cheia de novidades a cada dia. Diferente do que aconteceu nos últimos 24 anos, quando o grupo liderado por José Ronaldo (UB) praticamente ganhava por antecipação, como mostravam as pesquisas de intenção de votos, algumas com mais de 60%, este ano as novidades são quase que diárias, a começar pelo número de candidatos.
Enquanto em 2020 tivemos seis prefeturáveis, este ano, pelo andar da carruagem, só teremos dois, o que liquidaria o processo eleitoral já no primeiro turno para qualquer um dos candidatos que obtiver maioria simples dos votos válidos. Outra novidade que poderá fazer a diferença é o esforço e empenho que o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), está fazendo para ganhar as eleições na Princesa do Sertão.
Segundo informações, o índio [leia-se governador], não vai poupar esforços para reverter o golaço marcado pelo pré-candidato José Ronaldo que conquistou o apoio do deputado estadual Pablo Roberto (PSDB) para o seu lado e o lançou como vice na chapa.
Dizem que Jerônimo Rodrigues pretende usar arco e flecha para caçar e pescar votos em Feira, ou mesmo para se defender e atacar os adversários. Isso ficou claro, SIC, em reunião secreta que realizada pelo grupo do governador no último domingo, 21, na Chácara da Luta de propriedade do pré-candidato Zé Neto (PT). Presentes a reunião, políticos e um cacique do grupo se comprometersm a usar cocar para espantar os maus fluidos que cercam o Partido dos Trabalhadores em Feira.
Independente de eleições, de usar flecha, arco, cocar ou não, o governo do estado precisa trabalhar mais por Feira de Santana, como temos cobrado ao longo dos tempos. No mais, se as ferramentas e o misticismo indígenas irão funcionar ou não, só o tempo dirá.
Por Luiz Santos radialista e jornalista
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