"Não houve gasto com a licitação", diz Denilton Brito sobre abandono do prédio do CICAF

Por Luiz Santos e Hely Beltrão

O local onde funcionava o CICAF (Centro Integrado de Capacitação e Apoio ao Adolescentes e Família Gilza Melo) na Rua Manoel Mathias, instituição do município que oferecia cursos profissionalizantes, encontra-se abandonado. Sobre isso, questionamos o secretário de Desenvolvimento Social (SEDESO) Denilton Brito, a respeito da licitação para recuperação do local, que foi orçada mas nada foi feito.

Ao Conectado News, Denilton afirmou que a licitação foi divulgada, mas não houve gasto, pois a obra não pôde ser realizada devido a problemas estruturais, sendo mais viável a demolição do imóvel.

"O prédio do CICAF pertence ao município, foi fechado para reformas e algumas adaptações, porém, uma construção ao lado ao remover terra, danificou a estrutura do prédio, por isso, tiramos o Qualifica Feira de lá, agora funciona no prédio da SEDESO, e o prédio do SICAF precisa ser demolido, por isso fechamos, até que seja feita essa demolição técnica. Nossos engenheiros estão avaliando se realmente precisa demolir, a nossa preocupação, é para que não haja ocupação irregular do terreno".

Sobre o Qualifica Feira

"Os recursos do Qualifica Feira são obtidos do Ministério da Cidadania, porém, realmente chegamos a licitar a reforma do prédio, o valor do contrato não chegou a ser utilizado, pois quando a empresa se preparou para começar, detectou problemas estruturais, ou seja, o contrato acabou não sendo utilizado, ele caducou por vencimento, não houve desembolso no momento da licitação, embora tenha sido divulgado na imprensa uma licitação de mais de R$ 300 mil reais, isso não ocorreu, houve a contratação, mas não houve gasto".

Sem urnas funerárias para pessoas carentes

"A urna funerária é uma forma de indenização, a exemplo de outros municípios, como funciona, a pessoa que se enquadra dentro do benefício habitual, ela compra a urna funerária e nós fazemos o ressarcimento diretamente à pessoa, todos os municípios estão com essa prática, que Feira de Santana ainda não tinha adotado, pela praticidade, especificidade, profissionais habilitados para fazer sepultamento, que não temos, por isso, fizemos um credenciamento para que as funerárias façam o sepultamento e pagamos diretamente ao responsável ou a funerária. O credenciamento vem justamente nesse sentido, quando a família não tem o dinheiro para comprar, ela autoriza uma declaração e nós mandamos uma ordem de serviço para a funerária que faz o sepultamento e pagamos diretamente a ela. O valor é de até dois salários mínimos".