A recente investigação que resultou na prisão do capitão Mauro Grunfeld, a polícia federal revelou a existência de uma organização criminosa envolvendo policiais militares da Bahia. Grunfeld, ex-subcomandante da 41ª Companhia Independente da PM (CIPM/Federação e Garcia), foi afastado das atividades e posto em liberdade na quarta-feira (17). Ele é apenas um dos nove agentes suspeitos de fornecer armas para facções criminosas.
O esquema criminoso foi exposto em maio, com a deflagração da "Operação Fogo Amigo", conduzida pela Polícia Federal com o apoio do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Segundo os investigadores, os suspeitos desviavam armas apreendidas em operações policiais e adquiriam novos armamentos em lojas parceiras. Esse arsenal era utilizado para abastecer o tráfico de drogas e grupos criminosos especializados em assaltos a bancos, seguindo a prática conhecida como "novo cangaço".
As investigações tiveram início a partir da Operação Astreia, deflagrada em junho do ano passado na Bahia e nos estados de Sergipe e Pernambuco. O objetivo era desmantelar um grupo criminoso especializado em tráfico de drogas e homicídios em Juazeiro. A partir dessa operação, os investigadores descobriram a participação dos policiais no esquema de desvio e venda de armas.
A operação culminou na prisão de Mauro Grunfeld, mas as investigações continuam em curso para identificar e capturar outros membros da organização criminosa. O caso revela a grave infiltração do crime organizado nas forças de segurança e destaca a necessidade de medidas rigorosas p
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