Por Luiz Santos e Hely Beltrão
O Procon Feira realizou uma ação de fiscalização em postos de combustíveis do município nesta terça (9), após aumento de 3,1% autorizado na quinta (4), pela distribuidora Acelen, empresa privada pertencente ao grupo árabe Mubadala, detentora da refinaria de Mataripe em São Francisco do Conde. Também houve um aumento autorizado pela Petrobras nesta terça (9), que abrange o restante do Brasil.
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Em entrevista ao Programa Levante a Voz da Rádio Sociedade News na manhã desta terça (9), o superintendente do Procon Euclides Artur Andrade deu maiores detalhes sobre as ações do Procon.
"Estamos na peregrinação, de posto em posto, realizando a fiscalização para saber se o aumento do preço na bomba corresponde ao aumento autorizado pela Acelen, de 3,1% no dia 4. O preço da gasolina sofreu esse reajuste de 3,1 nos postos de combustíveis da Bahia, evidentemente que quem regula isso é o mercado, ou seja, o consumidor deve pesquisar e abastecer nos locais com o preço mais acessível, é importante dizer também, sobre o que os postos não podem fazer, como aplicar o aumento em cima do combustível que já possuía, pois isto configura prática abusiva e prejudica o consumidor".
O superintendente ressaltou que a fiscalização está sendo realizada com base no aumento autorizado pela Acelen, autorizado no dia 4, fornecedora do combustível para os postos da Bahia.
"A matéria que temos, informa que o aumento foi autorizado na quinta (4), alguns postos não deram o aumento de imediato, alguns começaram na segunda (8). A Acelen é uma empresa privada, às vezes temos um preço astronômico, maior que os outros estados por isso, ela segue o preço do mercado internacional, eles dolarizam e sofremos por conta disso, espero que um dia acabe com isso e seja a Petrobras que estabeleça o preço na Bahia.
Diferença no preço dos combustíveis de um posto para outro
"O que não pode existir é cartel, quem regula os preços é o próprio mercado, depende muito da conscientização do consumidor em pesquisar para comprar em um posto que esteja com um preço mais acessível".
Até o fechamento desta matéria, de acordo com o superintendente, o Procon já tinha fiscalizado mais de 10 postos no município, onde foram recolhidas as notas fiscais que tinham datas anteriores e posteriores ao aumento e até o momento não foram encontradas irregularidades".
É importante salientar também, que após a reportagem e a fiscalização, alguns postos reduziram o valor dos combustíveis na bomba. No início da manhã de hoje, a média de preço era de R$ 6,50, no final da tarde, R$ 5,94.
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