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Feira de Santana Polícia Federal

Polícia Federal, Receita Federal e Força Correcional Integrada cumprem mandados em Feira em mais um desdobramento da Operação El Patron

Operação Hybris III dá continuidade à Operação El Patrón, com bloqueio de R$ 200 milhões

29/06/2024 08h57 Atualizada há 2 meses
Por: Heber Araujo
Divulgação
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Neste sábado (29), a Polícia Federal, Receita Federal e Força Correcional Integrada deflagraram a Operação Hybris III, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada na lavagem de dinheiro provenientes do jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada de uma organização criminosa que agia em Feira de Santana e região.

A ação é um desdobramento da Operação El Patrón, deflagrada em 7 de dezembro de 2023, na qual 10 pessoas foram presas. Além disso, houve o bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além do bloqueio de atividades econômicas de seis empresas.

A Operação de hoje visa dar continuidade às investigações para identificar outros possíveis envolvidos na organização criminosa. Caso sejam condenados, os investigados poderão enfrentar penas que, somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão. Com a ação de hoje, a PF contabiliza quatro operações no âmbito da El Patron, tendo sido deflagrada a segunda fase, no dia 09 de abril com o nome de Operação Hybris, na qual foi apontado um suposto envolvimento de um militar de alta patente em Feira de Santana e a terceira, de nome Hybris II, em 22 de abril.

Além do deputado estadual Binho Galinha (PRD), alvo principal da operação, que está em liberdade por conta do foro privilegiado, foram presos alguns policiais militares envolvidos no esquema, sendo transferidos para um presídio federal em 16 de janeiro de 2024.

Além dos desdobramentos na parte de investigação, a operação sofreu alguns reveses no âmbito judicial, a exemplo da desistência de dois magistrados que se declararam suspeitos de julgar os casos alegando foro íntimo, a primeira declaração de suspeição foi do juiz Wagner Ribeiro Rodrigues no dia 02 de maio, a segunda, foi no dia 22 do mesmo mês, onde a juíza Ivonete de Souza Araújo declarou-se impedida pelo mesmo motivo. Somente em 11 de junho, a juíza Márcia Simões Costa assumiu o caso, já atuando no processo, retirando o sigilo de todos os feitos relacionados.

Nota de Binho Galinha:

O deputado estadual Binho Galinha recebe com serenidade a ação da Polícia Federal e reitera sua total colaboração com as investigações em curso.

O parlamentar ressalta que confia plenamente na Justiça e está à disposição para esclarecer quaisquer questionamentos que possam surgir.

Ele também acredita na transparência do processo e na verdade prevalecendo no final.

 

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Por: Héber Araújo e Hely Beltrão

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