A operação El Patron, realizada pela Polícia Federal em 7 de dezembro do ano passado, que teve como objetivo desarticular uma estruturada e sofisticada organização criminosa especializada na lavagem de capitais advindos de jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, desmanche de veículos entre outras infrações penais em Feira de Santana e cidades circunvizinhas e que teve como um dos alvos o deputado estadual Binho Galinha (Patriotas), segue tendo desdobramentos.
Em 22 de abril do mês passado, a PF deflagou a operação Hybris II, um desdobramento da Operação El Patron, onde foi determinada a alienação antecipada de 45 propriedades urbanas e rurais e 245 semoventes, em cumprimento à decisão expedida pelo Juízo da 1º Vara Criminal de Feira de Santana.
No dia 2 de maio, o juiz Wagner Ribeiro Rodrigues, declarou-se impedido de julgar o “caso Binho Galinha”, apontando como justificativa principal “foro íntimo”. Na sexta (24), a juíza de direito Ivonete de Souza Araújo, também declarou-se suspeita pelo mesmo motivo, "foro íntimo". No jargão do Judiciário refere-se às convicções e opiniões pessoais, internas e subjetivas de um indivíduo, especialmente no contexto da tomada de decisões por juízes e membros do Poder Judiciário, não sendo obrigado, de acordo com o CPC (Código de Processo Civil) a detalhar as motivações.
Reportagem: Hely Beltrão
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