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Bahia Greve

Servidores estaduais da saúde paralisam as atividades até quarta (22)

Segundo a sindicalista Dart Clair Cerqueira, o atendimento a população não será prejudicado

20/05/2024 13h52 Atualizada há 4 meses
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Marcelo Fernandes
Marcelo Fernandes

Os profissionais efetivos da rede estadual de saúde estão em estado de greve até a quarta (22), Segundo a enfermeira Dartclair Cerqueira, diretora do Sindisaúde, entidade sindical que representa a categoria, a pauta de reinvidicação vai além do aumento salarial, contém mais 19 itens. Ao Conectado News, a sindicalista dá maiores detalhes.

"Estamos com a pauta de reajuste salarial e mais 19 itens, como a realização do concurso público, ampliação do atendimento do Planserv, que hoje infelizmente no interior temos atendimentos sendo recusados, clínicas sendo descredenciadas, entre outras que tentamos negociar com o governo. Reivindicamos um reajuste salarial digno, o governador encaminhou uma proposta para ser votada pelos deputados de 4% sem retroativo a janeiro, que é nossa data base, e ainda por cima dividido para duas vezes, essa é uma proposta vergonhosa, inaceitável, com toda a categoria realizamos assembleias e foi votado por todos os trabalhadores que estaremos nesta semana até quarta (22) em estado de greve, reivindicando que abra uma mesa de negociação e que a nossa proposta seja aceita, o servidor público atualmente tem uma perda de mais de 54%, 4% não atende de forma alguma as nossas reivindicações e perdas salariais".

Segundo a sindicalista, o atendimento a população não será prejudicado.

"Fizemos uma escala de greve, estamos mantendo o quantitativo mínimo dentro das unidades, não desejamos de forma alguma, a desassistência da população, temos responsabilidade, somos servidores profissionais da saúde, nosso papel é cuidar da população, de forma alguma deixaremos a população desassistida, mas estaremos fazendo as nossas reivindicações com responsabilidade".

A quem abrange a greve

"A paralisação abrange a todos os servidores da saúde independente da categoria, como Vigilância Sanitária, técnicos de laboratórios e profissionais da enfermagem, sabemos que com a precarização das unidades de saúde, com a terceirização que foi promovida, fomos quase extintos, essa greve não causará tanto impacto no atendimento, mas ainda assim, estaremos nessa luta mostrando ao governo do Estado da Bahia que devemos ser respeitados."

Reportagem: Marcelo Fernandes e Hely Beltrão

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