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Feira de Santana Marcha para Jesus

Marcha para Jesus acontece dia 23

Data definida após reunião ocorrida na Prefeitura na manhã desta segunda (4)

04/03/2024 08h52 Atualizada há 7 meses
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Luiz Santos
Luiz Santos

Acontece na manhã desta segunda (4), na Prefeitura de Feira de Santana, a reunião que definiu a data do evento mais esperado pelo público evangélico do município, a Marcha para Jesus. Estiveram presentes o prefeito Colbert Martins (MDB), algumas lideranças evangélicas como vereador Edvaldo Lima (MDB) e representantes de várias associações e movimentos do seguimentos.

A data de realização do evento foi definida para o dia 23 de março.

O deputado estadual José de Arimatéia (Republicanos) relatou ao Conectado News a insatisfação com a mudança da data.

"Não é insatisfação, acompanhamos a marcha para Jesus há muitos anos e de uma hora para outra mudou, essa mudança só chegou às autoridades políticas evangélicas depois de tudo definido,  entendo que nós como cidadãos evangélicos e legislador e autoridade deveríamos ser informados, mas já aconteceu, apenas fiz essa observação porque isso não pode se tornar rotina, apesar que a lei não especifica em qual mês, mesmo assim, temos que deixar uma marca, assim como existe em outros grandes eventos, a Marcha para Jesus precisa ajustar nesse sentido, mas o importante é que vai acontecer".

Para o deputado, a mudança de data impacta não só em relação a sua participação, mas de outras pessoas.

"Eu estava preparado para participar da marcha, em termos de agenda, mas não tive como ajustar por conta de um outro grande evento evangélico que dei a minha palavra, a Marcha tem que acontecer independente do pastor ou que o político esteja, mas, entendo que tudo conversado e combinado, deixa tudo mais fortalecido".

Segundo Arimatéia, a mudança de data tem cunho político.

"Não vejo desunião, porque essas tratativas de mudança de evento, não deixam de ter cunho político, porque  o segmento evangélico está preparado seja de manhã, tarde, madrugada, o povo de Deus é de fé, é muita coincidência mudar um evento como esse que já vem acontecendo há anos, diante de outros eventos que estão surgindo, fica aquela interrogação no ar, mas o importante é que vai acontecer", disse.

O deputado afirmou que algumas associações não estavam presentes por discordar da data.

"Não sei dizer, algumas não vieram por conta dessa mudança, por que essa nova data não foi consenso, primeiro, para podermos planejar uma data e trazer para o prefeito, tem que acontecer essa reunião interna dentro das instituições que fazem o evento, que são as associações, para definir, quando há um consenso, sem isso como vamos resolver? Tem que sentar para conversar de novo, dialogar".

A Marcha pós Micareta, seria algo natural.

"Acho que a marcha para Jesus é uma marcha de conscientização, divulgação, alertar a cidade, levar o nome de Jesus, orar pela cidade, entendo que esse momento da Marcha, pós Micareta, como já vinha acontecendo, é uma coisa natural", concluiu.

Prefeito Colbert Martins (MDB)

O prefeito Colbert Martins (MDB), detalhou as ações tomadas para a realização da festa, decretos ativos,vacinação contra a dengue e falta de ácido fólico nos postos de saúde do município.

"Estamos fazendo com o secretário de Cultura Esporte e Lazer, Jairo Carneiro, uma avaliação dos equipamentos utilizados, como palcos, banheiros químicos, trio elétrico e verificando o valor das atrações para termos uma Marcha para Jesus a altura do que é importante fazer para o povo evangélico de Feira de Santana, algo que é feito para todas as ações religiosas, inclusive as de matriz africana".  

Ao ser questionado se os decretos vigentes impediriam a realização da Marcha e da Micareta, Colbert afirmou que está avaliando a retirada dos decretos.

"Estamos avaliando a retirada do decreto de seca por causa das chuvas, as chuvas aconteceram na zona rural em grande quantidade e as chuvas de março estão chegando, na questão das chuvas, o decreto foi especificamente com relação a inundação, avaliaremos até o final do mês, se não voltar a acontecer chuvas naquela quantidade, nos dará a condição de revogar o decreto".

Ainda segundo o prefeito, não houve repasse financeiro do Estado e da União para Feira de Santana relacionado aos decretos, mas caso haja, isso não impede a realização das festividades.

"O decreto é municipal e o reconhecimento é das outras instâncias, a estadual e a federal, se vier recursos para cesta básica, isso pode ser distribuído para as pessoas que sofreram e que tem Cadúnico, não há nenhum obstáculo com relação a isso, até o momento, a Prefeitura de Feira não recebeu nada com relação aos decretos, o que chegou até agora foram 180 cestas básicas que o Estado enviou e 70 colchões, o que vem de lá, fazemos a doação, isso não implica nada em repasse financeiro. Se chegar o repasse, você não pode utilizar no objeto que lhe foi proposto. O decreto prevê que só pode atuar ou gastar em algo que seja na emergência, nosso primeiro decreto foi por dengue, assim como o decreto de Covid, que causou a suspensão da Micareta, o seguinte foi específico com relação a inundação, chuvas ocorridas em 26 de janeiro e 18 de fevereiro, se os fatos não se repetem, os decretos deixam de ser necessários, não se recebe recursos com base naquilo que não se repetiu, por isso, devemos atender aquelas pessoas que tiveram perdas de móveis e com relação a distribuição de alimentos, é algo que prossegue independente de decretos, até porque esses recursos pertencem a Assistência Social, não vem por causa do decreto, o decreto apenas dispensa a licitação".

Com relação a vacinação contra a dengue, Colbert negou que a procura foi baixa.

"Não há uma baixa procura, é uma vacina complexa, primeiro, é uma vacina destinada para crianças de 10 a 14 anos, com prioridade de 10 a 11, a menina que ainda não teve a primeira menstruação, não pode ser vacinada, não é uma questão simples, às vezes, nem a criança sabe, ou a mãe não lembra, segundo, é uma vacina que depende da presença dos pais, no fim de semana, foram 670 vacinas, com toda a divulgação que foi feita,  às famílias compareceram, foi uma vacinação considerada razoável, é diferente da vacinação da Covid, onde tivemos muitas mortes, com relação a dengue, o nível de mortes é baixo, essa vacina tem uma característica mais lenta e diferente, quando for ampliada a faixa etária acima dos 15 anos, veremos uma procura muito maior". 

Falta do ácido fólico para as gestantes

"É preciso que a secretaria de Saúde verifique, essa é uma vitamina utilizada para pessoas que têm anemia".

Reportagem: Luiz Santos e Hely Beltrão

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Isabel Santos Há 7 meses Feira de Santana Povo ipócrita!
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