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Polícia Morte

Família de metalúrgico pede a justiça para decretar prisão preventiva do dentista em Feira

Janete Costa e Allana Costa,  esposa e filha do metalúrgico Jacivaldo Pereira Gomes

21/11/2023 20h25 Atualizada há 10 meses
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto redes sociais
Foto redes sociais

Janete Costa e Allana Costa,  esposa e filha do metalúrgico Jacivaldo Pereira Gomes, 44 anos, que foi morto pelo dentista Lucas Ferraz, na noite da última quarta-feira (15), após uma pequena colisão entre dois veículos, na Avenida Eduardo Fróes da Mota (Anel de Contorno), nas proximidades da Lagoa Grande, em Feira de Santana, compareceram na tarde desta terça-feira (21), na redação do Jornal Folha do Estado, informando que estão aguardando que a justiça aceite a prisão do dentista Lucas Ferras, solicitada pela Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP).
Allana Costa, que presenciou toda cena que culminou na morte do seu pai, disse que a família continua muito abalada e que ainda não tiveram tempo de viver o luto. “Nem eu nem minha mãe, a família toda, não tivemos tempo de viver o luto do meu pai, desde ocorrido caminhando para delegacias, fazendo manifestações, sabemos que vamos viver o luto, porém, vamos ter que ver o doutor Lucas Ferraz pagar pelo crime que ele cometeu. Outra coisa, não vamos aceitar que ele cumpra em liberdade caso venha ser condenado. Meu pai morreu para sempre, então, no mínimo, esse doutor deve cumprir toda pena em regime fechado atribuída para quem tira vida de uma pessoa e ainda mais da forma que foi tirada”, explicou Allana.
Revoltas
As quatro pessoas da família de Jacivaldo que compareceram na nossa redação, afirmaram que estão muitos revoltados. Allana afirmou,”o que nos deixam mais revoltados com o que aconteceu, foi que esse doutor Lucas Ferraz, tirar a vida do meu pai por nada, , apenas porque ele quis tirar. Ele foi para delegacia mentir e tentar inverter o comportamento agressivo dele para  com o meu pai”. 
“Eu, estava lá, o vídeo prova tudo que estamos falando desde o . Estava eu, minha irmã de oito anos e meu filho de dois, estávamos vindo da chácara (retiro) e na rotatória para pegar a avenida de contorno, nos nem percebemos, o momento da colisão, meu pai que falou “filha, acho que encostei o carro nesse da frente”, tudo bem, quando olhamos,  (Lucas), já tinha estacionando o carro no acostamento e veio em direção ao nosso carro e encheu meu pai de desaforo, meu pai simplesmente falou, calma senhor, se houve algum prejuízo, vamos pagar”.
“Mas ele não parava de xingar meu pai e  falou, que era policial, foi em direção ao carro dele, pegou a arma,  ficamos desesperadas, começamos a gritar, moço não atira não, meu pai vai pagar, não atire nele não, mas, ele não teve piedade, nem do meu pai, nem da gente que clamava todo tempo para não atirar.
 Outra coisa, que nos deixou revoltadas, ele atirou na barriga do meu pai e ficou com arma apontada e falando, que homem quando puxa a arma tem que atirar. Meu pai caído, falou, rapaz, porque você fez isso comigo, ainda na frente das minhas filhas, meu pai apagou e ele entrou no carro como nada tivesse acontecido e saiu numa tranquilidade”, finalizou Allana.

 

Fonte  Folha do Estado

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