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Polícia Bahia

Polícia apura novas vítimas do escândalo do pix da TV Record Bahia

Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato

28/03/2023 19h35 Atualizada há 2 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

 

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), responsável pelas investigações do caso do 'escândalo do pix' da TV Record Bahia/Itapoan, apura a existência de pelo menos 15 casos relacionados a arrecadação de doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social em campanhas divulgadas na emissora de televisão. As investigações estão sendo conduzidas pelo delegado Charles Leão.

Segundo a Polícia Civil, três aparelhos celulares foram apreendidos e passam por perícia. A corporação, no entanto, salientou que "demais detalhes não podem ser divulgados, pois a investigação encontra-se na fase de inteligência policial, o que demanda o sigilo necessário para a realização".

Funcionários da TV já começaram a ser ouvidos na semana passada. Um jornalista e dois produtores que atuam no Balanço Geral foram intimados na própria emissora e começaram a prestar depoimento sobre o caso.

Entenda o 'escândalo do pix

Três profissionais da emissora desviaram cerca de R$ 800 mil que haviam sido doados para uma criança que tratava um câncer. O caso foi descoberto pelo apresentador do programa, José Eduardo, após um alerta do empresário do jogador Anderson Talisca, ex-Bahia, que doou R$ 70 mil.

A própria Record/Itapoan promoveu uma investigação interna sobre o episódio e formalizou o pedido de investigação às autoridades competentes. Segundo trechos das investigações, o repórter Marcelo Castro e o editor Jamerson Oliveira foram citados nas oitivas. Uma das vítimas declarou que sua esposa entrou em contato com a dupla para solicitar uma matéria para arrecadar um valor para o tratamento do filho caçula do casal.

Segundo o depoimento, Marcelo Castro sugeriu um número de pix desconhecido para a doação e, após ser questionado pela família sobre o motivo, teria explicado que seria para "facilitar no controle das doações realizadas". Até o momento, Jamerson e Marcelo não se pronunciaram sobre o depoimento. O advogado do repórter alega que seu cliente não tem qualquer envolvimento com o caso e nunca teve acesso à conta para onde as doações foram feitas.

 

 

Fonte A Tarde

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