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Eles torcerão sempre contra, para o pior acontecer

© Reuter/Yuri Gripas e Marcelo Camargo/Agência Brasil

Crédito da Imagem: © Reuter/Yuri Gripas e Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por Luiz Santos, Radialista e Jornalista

Existe no Brasil um grupo de pessoas daquelas “que quanto pior, melhor!” Essas pessoas torcem para o pior acontecer, não estão preocupadas com o desenvolvimento do Brasil, mas sim, em torcer mesmo para que o Brasil apresente sempre os piores índices na educação, na economia, segurança pública, saúde, no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), enfim. 

Essas pessoas querem que o país esteja sempre entre os piores, nunca entre os melhores. ‘Patriotismo’ praticamente zero. Nunca estão insatisfeitas com resultados positivos. Como exemplo, estamos acompanhando a questão do ‘tarifaço’ imposto pelo presidente americano Donald Trump ao Brasil, no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e muitos outros brasileiros e brasileiras ‘trabalham’ para o pior acontecer não só com a economia do país, mas em outros setores, com pessoas.

Semana passada, durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), quando Trump disse que ao encontrar o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “rolou uma química e só negocia com quem ele gosta”, muitos ficaram desesperados e procurando as mais variadas desculpas esfarrapadas e duvidando que o encontro acontecesse. No entanto, a segunda (6), foi um dia histórico para o mundo: os dois presidentes – dos EUA, Donald Trump e do Brasil, Lula – conversaram durante mais de trinta minutos por telefone, segundo informações colhidas, sobre assuntos, entre eles, ligados a economia e a soberania do Brasil.

Após a conversa entre os dois presidentes, os pessimistas que torcem pelo “quanto pior, melhor” estão inventando e apostando que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, a quem foi dada a ordem para as negociações relacionadas ao Tarifaço, “não negociará com Lula”. Esse tipo de gente continua a disseminar ódio e não aceitam que estão sendo derrotados pela diplomacia, e dizem, inclusive, que “não houve conversa entre os dois presidentes”.

Resta lembrar que não estamos, com isso, discutindo ideologia política, mas, chamando atenção para as coisas do Brasil, que aconteça sempre o melhor para o nosso país. Este é o ponto.

Hely Beltrão

Hely Beltrão

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