Detenção de Bolsonaro: Globo tira jornalista da cama às pressas e correria nas redações
A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrida por volta das 6h deste sábado (22), provocou uma reação imediata e intensa nas redações da Globo. A notícia desmontou a rotina habitual da emissora, levando a convocações de última hora, cancelamento de folgas e coordenação entre apresentadoras e repórteres.
No canal GloboNews, a apresentadora Narayanna Borges — que originalmente deixaria o estúdio após a edição das 6h — permaneceu no ar ao lado da plantonista Marcelly Setúbal para garantir a cobertura ao vivo. O comentarista de política Valdo Cruz foi acordado em casa e entrou no programa para explicar os desdobramentos do caso.
Na sede da Globo em Brasília, os repórteres Márcio Falcão e Karla Lucena, que começavam seu plantão, foram escalados como analistas em estúdio, reforçando a cobertura política.
O episódio interrompeu a rotina tranquila de sábado de manhã, momento tradicionalmente mais calmo para o telejornalismo. Para agravar a logística, muitos apresentadores e jornalistas da Globo estavam fora por conta da COP30, realizada em Belém.
Nem todas as emissoras reagiram com a mesma urgência. Na CNN Brasil, por exemplo, o repórter Teo Cury teve que participar da cobertura direto de Belém, onde já estava cobria a conferência. A Record News manteve sua programação normalmente, exibindo reportagens gravadas.
Na televisão aberta, a Globo contou com a apresentadora Sabina Simonato para comandar o plantão matutino, seguida pelo “Bom Dia Sábado”, o que ajudou a manter a fluidez da cobertura. Outras emissoras, como Band, SBT e TV Cultura, optaram por manter desenhos animados nas primeiras horas após a prisão; na RedeTV! continuou um programa religioso.
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